Minha relação com o rock começou desde pequenina. Papis já colocava no toca discos Led Zeppelin e Pink Floyd para gente dormir (leia-se eu e minha irmã). Tinha muito rock progressivo que a gente ouvia, ouvia, ouvia de novo e não entendia a bendita música, mas ele sempre dizia: tem que acostumar o ouvido. Tinha as viagens de carro ao som de The Smiths (eu lembro que pedia para voltar sempre na musica Big Mouth Strikes Again). Tinha muito Beatles e pouco Rolling Stones (no balé eu e minha irmã fizemos uma apresentação com a música When I'm 64). A medida que os anos foram passando, meu pai foi se atualizando... Apareceram alguns cds do Radiohead, Smashing Pumpkins e até Rage Against the Machine (ok, não é bem rock n roll, but I like it!).

De repente, eis que surge uma improvável paixão avassaladora na época em que morei onde o tio Sam perdeu as botas (leia-se Glen Rose, Arkansas):


Elvis Presley!



Quando me dei conta já estava amando de paixão. Foram ótimas descobertas musicais que me ocorreram naquela época (a rádio Kool 95 "good times and great oldies" foi a trilha sonora da minha vida americana), mas a que marcou mesmo foi ele. Queria entender toda aquela novidade que esteve sempre por perto e que nunca havia dado importância. Como é que eu não conhecia Elvis e todo aquele histórico musical incrível, onde esteve esse tempo todo?!


Minha visita a Graceland foi essencial, magnífica e de arrepiar! Lembro de todos os cantos da casa dele e de cada detalhezinho (ok, tirei muitas fotos para lembrar de tudo)!


Hoje o dia é dele. Ele é o King of Rock n roll. E para mim, ele se tornou muito mais.





Imagem: Google


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